A proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo em fevereiro ao Congresso prevê uma economia de R$ 1 trilhão em 10 anos.
Por ser uma proposta de emenda à Constituição (PEC), o texto só será aprovado no plenário da Câmara se tiver os votos favoráveis de pelo menos três quintos dos parlamentares, portanto, 308 dos 513 deputados. Se aprovada, a reforma seguirá para o Senado.
A previsão é que a votação da PEC em segundo turno aconteça da seguinte forma:
- discussão;
- votação do texto-base;
- votação dos destaques (propostas para modificar a redação).
Na noite desta segunda-feira (5), Rodrigo Maia reuniu os líderes partidários para articular a votação da reforma.
Partidos aliados ao governo querem manter o texto aprovado em primeiro turno. Deputados de oposição, contudo, querem apresentar sete destaques para tentar modificar a proposta.
A oposição também deve manter a estratégia do primeiro turno, tentando obstruir a votação. A obstrução, conforme o jargão legislativo, ocorre quando um grupo de deputados tenta adiar a votação. A estratégia não é irregular.
Os parlamentares podem pedir, por exemplo, leitura da ata da sessão, retirada do projeto da pauta, adiamento da discussão e votação nominal.
Fonte: Globo.com