Os processos são julgados em Abadiânia porque é lá que fica a Casa Dom Inácio de Loyola, onde o réu fazia os atendimentos espirituais, e que as vítimas relatam que os crimes ocorreram. Preso desde dezembro do ano passado, ele responde a denúncias de abuso sexual, mas sempre negou as acusações.
O G1 tentou contato por mensagem com a defesa do investigado, às 9h50 e 13h30 de quinta-feira (11), e aguarda retorno.
João de Deus está detido no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia desde dezembro de 2018, Ele é réu em nove dos dez processos abertos pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).
No último dia 2, João de Deus foi interrogado pela primeira vez pela Justiça com relação aos quatro casos que compõem a primeira denúncia. Na ocasião, ele negou qualquer abuso e disse ter se lembrado de apenas uma das mulheres.